Faleceu
em Brasília aos 93 anos de idade, às 02 h do dia 05 de novembro de 2012,
Cecília Rocha, dedicada batalhadora na tarefa de evangelização espírita das
novas gerações no Brasil e no mundo. Professora e pedagoga trabalhou nas
cidades de Nova Prata, Carlos Barbosa, Garibaldi e Barão, onde estimulava a comunidade escolar a integrar-se com
as famílias e com as demais instituições da localidade
onde estava inserida, promovendo atividades culturais e cívicas de alto significado para
todos.
Foi diretora da Escola Primária Particular do
Instituto Espírita Amigo Germano, voltada à alfabetização de crianças carentes e
da escola da Associação Educacional Mahatma
Gandhi. Também dirigiu a Escola Primária do
Lar dos Pequeninos de Jesus, mantida pelo Instituto Espírita Irmãos de Boa
Vontade, todas em Porto Alegre
além de ter fundamental atuação na direção de escola no Estado de Goiás. Foi
lançada em sua histórica caminhada espírita pelas mãos de Francisco Spinelli,
na Federação Espírita do Rio Grande do Sul quando, em 1958, inicia um périplo de vinte e dois anos com uma mensageira
da Evangelização das novas gerações, desbravando caminhos materiais e
espirituais pelo Brasil afora, destemida, decidida, corajosa, certa de que esta
era a tarefa que tinha a realizar. Foram mais de vinte estados brasileiros
beneficiados com esta semente de luz. Viajou mais de 44.000 km visitando todas
as capitais brasileiras, numa época de imensas dificuldades de locomoção e com
escassos recursos financeiros. A grandiosa trajetória da tarefa de
Evangelização, após ser implantada no Brasil, estendeu seus ramos aos países
vizinhos bem como ao continente europeu e norte-americano. Mudou-se para
Brasília em 1980 onde trabalhou na evangelização espírita e no estudo sistematizado
da Doutrina Espírita, tendo sido vice-presidente da Federação Espírita
brasileira, função que desempenhou até março de 2012. Morava, atualmente, em
Águas Claras, DF, onde tinha amigos queridos. Era filha de José e Carmen Rocha
e teve como irmãos Alberto e Otávio Rocha. Deixa sua sobrinha Ana Maria Rocha e
família, a filha do coração Tossie Yamashita e uma legião de amigos. Dizia que
“não tem trabalho mais importante do colaborar no progresso moral da
humanidade, nem que seja começando pelo nosso vizinho. Se nosso vizinho mudou
de comportamento, podemos dizer que temos a existência ganha. Para um mundo
melhor, “basta que a gente pegue as crianças que nos rodeiam e ponha nos
corações dessas crianças as sementes do evangelho, da esperança e da fé.”
(Sepultada em Brasília, Cemitério Campo da Esperança)
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