A Estância da Poesia Crioula convida para o 55º Rodeio de Poesia Crioula, o evento ocorre neste sábado 02 de julho das 14hrs às 18hrs. Local Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre.
Domingo dia 03 de julho, às 11 horas junto à Pedra da Memória(em frente a Churrascaria Galpão Crioulo) - Homenagem aos poetas e escritores mortos.
Maiores informações e programação do evento acesse o blogdoleoribeiro.
NÃO PERCAM É UM MOMENTO MUITO ESPECIAL PARA A POESIA CRIOULA ALÉM DE CONFRATERNIZARMOS COM OS POETAS VIVOS TEMOS OPORTUNIDADE DE CONHECERMOS A VIDA E A POESIA DOS QUE JÁ PARTIRAM.
Este é o cantinho de notícias, eventos,artigos, poesias, fotos , tudo para atualizar você. Meu email para contato: marilenehuff@yahoo.com.br
terça-feira, 28 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
FAPA E IGTF promovem curso
O Instituto Gaúcho de Tradição (IGTF) e Folclore e a Faculdade Porto-Alegrense (FAPA) promovem o curso de extensão “Caminhos da História: O Rio Grande do Sul Contemporâneo”. A iniciativa pretende promover a reflexão de temas ligados à Constituição do Rio Grande do Sul contemporâneo, em suas múltiplas dimensões: identitária, cultural, social, política e econômica.Com duração de 40 horas, as aulas acontecerão no Memorial do Rio Grande do Sul, de 18 a 29 de julho, das 18h30 às 22h. O valor da inscrição é R$ 40,00. O cronograma dos encontros está disponível no site da FAPA. Entre os temas estão assuntos como os movimentos feministas no estado, modernidade e tradição no cenário cultural rio-grandense, movimentos urbanos, entre outros. Informações também podem ser obtidas pelo e-mail extensão@fapa.com.br
Inscrições 17 de junho à 11 de julho de 2011. Endereço Eletrònico: www.fapa.com.br Curso de extensão.
Material do Portal MTG -Felipe Basso e do site FAPA.
Inscrições 17 de junho à 11 de julho de 2011. Endereço Eletrònico: www.fapa.com.br Curso de extensão.
Material do Portal MTG -Felipe Basso e do site FAPA.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Transição do Planeta
Meus filhos:Que Jesus nos abençoe.
A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado. Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.
Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.
Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...
Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.
Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.
As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.
Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.
Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.
Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.
Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.
As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas. Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.
O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.
Dai-vos as mãos! Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados.
Que, quaisquer pontos de objeção tornem‑se secundários diante das metas a alcançar.
Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus...
Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganando-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.
Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.
Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.
Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.
Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós. Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,Bezerra."
Mensagem psicofônica de Bezerra de Menezes (espírito) transmitida por Divaldo Franco
A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado. Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.
Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.
Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...
Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.
Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.
As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.
Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.
Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.
Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.
Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.
As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas. Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.
O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.
Dai-vos as mãos! Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados.
Que, quaisquer pontos de objeção tornem‑se secundários diante das metas a alcançar.
Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus...
Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganando-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.
Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.
Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.
Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.
Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós. Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,Bezerra."
Mensagem psicofônica de Bezerra de Menezes (espírito) transmitida por Divaldo Franco
Confraternização
domingo, 19 de junho de 2011
VI FÓRUM ESTADUAL DE ENSINO RELIGIOSO
O VI Fórum foi realizado nesta sexta-feira, 17 de junho, o tema central
do evento foi O Ensino Religioso no contexto escolar. Os palestrantes
salientaram a importância do ensino religioso, que os educadores devem
educar o comportamento. O trabalho é uma obra de salvamento.
do evento foi O Ensino Religioso no contexto escolar. Os palestrantes
salientaram a importância do ensino religioso, que os educadores devem
educar o comportamento. O trabalho é uma obra de salvamento.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Feliz aniversário
Neste 16 de junho de 2011 a Escola de Educação Infantil Casa do Pequenino do Instituto Espírita Dias da Cruz está comemorando 30 anos de fundação. Nós as contadoras de história do Projeto Conte Mais, Gladis, Marilene e Núbia estamos felizes de participar dessa história de amor, educação e carinho. Parabéns.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
ANATOMIA DO ECLIPSE
Ocorre somente na Lua em sua fase cheia. Acontece quando o Sol, a Terra e a Lua ficam alinhados. A Lua mergulha na sombra projetada pela Terra.
Parte da luz solar atravessa a atmosfera terrestre. A luz azul é absorvida e a luz vermelha e alaranjada são refratados na sombra, fazendo com qua Lua adquira tais colorações.
Fonte: Zero Hora, pag. 31 do dia 15/06/2011.
As fotos tirei, enquanto acompanhava o eclipse de minha janela, com a minha máquina Canon A400.
foto tirada às 18h11min.
foto tirada às 18h33min.
terça-feira, 14 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
PROJETO CONTE MAIS
“A ORIGEM DAS HISTÓRIAS QUE COMPÕEM O PROJETO “CONTE MAIS”
A origem das histórias que compõem os quatro livros da Coleção “Conte Mais”, organizada pela professora Eloína da Silva Lopes e Sonia Alcalde, remonta ao ano de 1948.
Naquela época a FERGS era presidida pelo Cel. Hélio de Castro, tendo como vice-presidente Francisco Spinelli que, preocupado com a educação moral da criança e do jovem, criou o Serviço de Evangelização das Gerações Novas. Para coordenar esse trabalho convidou a professora Dinah Fagundes que frequentava o I.E. Dias da Cruz, de Porto Alegre, e já evangelizava as crianças que frequentavam a Instituição.
Dinah formou pequeno grupo de trabalhadoras que atuavam na evangelização em suas casas espíritas: Alba Saucedo, do I. E. Amigo Germano, Alcina Taborda Garcia, do Atheneu Espirita Cruzeiro do Sul, Ecy Borba Barbedo, Maria de Lourdes Proença, entre outras pessoas.
O desafio da nova equipe de trabalho da Fergs era:
# organizar os programas para as aulas de evangelização;
#elaborar material didático - pedagógico para servir de suporte para as aulas
# preparar os espíritas adultos, dos centros espíritas, interessados em desempenhar a tarefa de evangelização das gerações novas.
Dona Dinah era experiente professora, bem como Dona Alcina. Dona Alba já era dirigente da área educacional do I.E. Amigo Germano, que atendia crianças carentes e, em breve, as primeiras aulas já estavam planejadas. Em sala de aula era utilizada a história, pois elas sabiam que a linguagem simbólica facilita a compreensão do ensinamento moral de forma amena e prazerosa para a criança, bem como outros recursos didáticos.
O grupo pesquisava todos os recursos da literatura infanto-juvenil já publicados para buscar inspirações. Coleção como “O Mundo da Criança”, a revista “Bem-te-vi” e os clássicos das histórias infanto-juvenis. Dona Dinah foi aluna e admiradora de Malba Tahan, notável contador de histórias, e ela buscava seguir as pegadas de seu mestre.
A 1º de maio de 1948 a equipe do Serviço de Evangelização das Novas Gerações deu a 1ª aula oficial no I.E. Dias da Cruz que amparava considerável número de crianças nas suas dependências. Os adultos candidatos à tarefa de evangelização observavam, sentados no fundo da sala, o desempenho docente das evangelizadoras e a reação dos evangelizandos. O Grupo de educadores repetiu a experiência em outros centros espíritas de Porto Alegre, com o mesmo objetivo. Outras pessoas iam sendo agregadas ao grupo: Alberto Rocha, Cecília Rocha, Zalmino Zimmermann, Anita Zimmermann, Lourdes Proença, Maria Spinelli Varela, Zilá Silva, Lilia Carbonell, Benta Palermo, Olga Marchi, Helio e Odete Burmeister, entre outros.
Em 1966 juntou-se ao grupo a professora Eloína da Silva Lopes, de Bagé, que passou a trabalhar, orientada por Dinah, na Literatura Infanto- Juvenil, bem como a professora Gladis Pedersen, poucos anos depois.
Dona Dinah coordenou a elaboração dos recursos didáticos para os planos de aula por mais de quarenta anos.
Durante esse período, a dedicada evangelizadora permanecia, com sua equipe de assessoramento, todas as quartas-feiras à tarde na sala do DIJ/FERGS, das 14horas às 18h30, atendendo os coordenadores dos ciclos da infância e juventude na preparação das aulas.
O trabalho de criação das histórias era meticuloso. Levava-se em conta o tema moral da aula de evangelização, seus objetivos, a faixa etária dos evangelizandos, seu desenvolvimento psicológico, mental e físico, seus interesses e capacidade de compreensão.
A inspiração dos mentores espirituais da tarefa era intensa e ostensiva. Algumas histórias vinham pela via mediúnica, através da intuição ou da psicografia, nas atividades mediúnicas que os componentes da equipe participavam nas suas casas espíritas. Cada história era analisada, revisada, aperfeiçoada e colocada dentro das regras da gramática e da literatura infanto-juvenil.
A elaboração e seleção das histórias que hoje compõem o Projeto “Conte Mais” era feita dentro dos seguintes critérios:
# fidelidade aos postulados da Doutrina Espírita;
# adequação da linguagem ao nível das experiências dos educandos; #adequação do conteúdo à faixa etária a que se destinava a história, no que diz respeito à extensão, número de personagens, envolvimento do raciocínio concreto ou abstrato;
# exploração correta do elemento fantasia para não criar confusões na mente da criança, estabelecendo conceitos errôneos (fadas, gênios, bruxas, duendes, super-heróis, etc.);
# estar em consonância com os interesses e as emoções do evangelizando;
# apresentar os quatro elementos essenciais da história: introdução, enredo, clímax e conclusão;
# possuir as três características básicas da boa história: sugestão moral, unidade e ação.
As crianças pequenas (faixa etária dos 3 aos 6 anos) são imaginativas, o pensamento é concreto e mágico, são animistas, para elas tudo tem alma, vida. Gostam de histórias que tenham bichinhos, objetos, crianças, e de aventuras no ambiente familiar e comunitário. São as fábulas e os contos que estão reunidos no volume 1 da Coleção “Conte Mais”.
Para a faixa etária 7-8 anos as histórias mesclam situações que ainda exploram a imaginação e a criatividade da criança, com aventuras e peripécias mais de acordo com a vida real. Os personagens apresentam características semelhantes aos pequenos leitores ou ouvintes; eles erram, sofrem as conseqüências de seus atos e corrigem-se. As crianças, através da trama da história, têm oportunidade de educar as suas emoções básicas como o medo, a raiva, a tristeza, a alegria e o afeto. Essas histórias estão reunidas no volume 2 da Coleção Conte Mais.
Para a faixa etária dos 9-10 anos as histórias acompanham o desenvolvimento do pensamento racional dessa fase, são calcados na vida real, cheias de aventuras, de surpresas, suspense, que provocam o autoconhecimento, aceitação do outro, estimulam o gosto pela leitura, pela escrita, pelas boas atitudes e previnem contra a agressividade e violência. As histórias com os temas morais, em ordem alfabética, dessa fase estão reunidas no volume 3 da Coleção “Conte Mais”.
Para a faixa etária a partir dos 11-12 anos e Juventude, em que o desenvolvimento do pensamento racional, abstrato, hipotético-dedutivo é acelerado, quando ocorrem crises emocionais, rebeldia, inconformismo, insatisfação, busca de ídolos externos para servir de modelo de vida, as histórias devem ser verdadeiras, casos reais, biografias edificantes, que mostram superação de dificuldades, conflitos. Os personagens reais vão servir de estímulo e modelo de vida que o jovem vai interiorizar e buscar imitar. Essas histórias estão reunidas no volume 4 do “Conte Mais”.
A ideia de publicar em livro as histórias que faziam parte dos planos de aula da FERGS surgiu na década de 80, quando Dona Dinah ainda estava ativa. Na sua modéstia e humildade ela foi contrária à idéia pois argumentava que muitas histórias tinham sido adaptadas, ou eram muito simples, o trabalho era coletivo. Como ficaria, questionava ela, a questão dos direitos autorais?
Quando Hélio Burmeister estava na presidência da FERGS, no período de 1988 a 1991, e a professora Gladis Pedersen de Oliveira na direção do DIJ/FERGS, as histórias que faziam parte dos planos de aula foram reunidos num acervo, com todo o cuidado para que fosse preservado esse patrimônio dentro da FERGS. A equipe que se desincumbiu dessa tarefa foi composta por Celina Córdova, professora Marilene Huff, Georgeta da Rocha, professora Valeria Chemale Espindola e Maria Inês Alves.
Em 2002, a professora Vilma Darde Ruiz, na direção do DIJ/FERGS, fez um apelo veemente à Diretoria Executiva da FERGS para que tomasse providências para a publicação das histórias já que existia a Editora Francisco Spinelli há quase 50 anos e nunca tinha editado livros, além disso os evangelizadores espíritas do Brasil solicitavam a disponibilização desse acervo para enriquecimento do trabalho da evangelização.
A vice-presidente da FERGS, professora Gladis Pedersen de Oliveira, ficou encarregada pelo presidente da FERGS, Jason de Camargo, de tomar providências nesse sentido.
Foi chamada a professora Eloína da Silva Lopes, residente em Bagé, em julho de 2002 para uma reunião com o DIJ/FERGS e a vice-presidente, para as tratativas da publicação das histórias em livro. Eloina, de posse do acervo das histórias, monta uma equipe em Bagé para ajudá-la, destacando-se Sonia Alcalde que coordenou um grupo de jovens da evangelização para a digitação das mesmas.
Foi um árduo desafio. Cada história foi revisada, a linguagem atualizada, algumas foram reescritas, sempre tendo em vista a faixa etária a que se destinavam, respeitando todas as suas características, e digitalizadas.
Em novembro a professora Eloína informou à professora Vilma como estavam organizando o trabalho. Não poderia ser um livro, havia muitas histórias (mais de 300): seriam organizados 4 volumes por faixa etária e tema moral, em ordem alfabética para facilitar a utilização.
Em fevereiro de 2003 Eloina e Sonia trazem o 1º CD com o volume 1 da Coleção Conte Mais pronto para ser impresso. Na ocasião foram feitos vários orçamentos gráficos e foi o escolhido o mais em conta.
O grande desafio era a impressão, pois não havia recurso financeiro para tal. Na época a FERGS não tinha dinheiro para cobrir o custo da impressão. A própria equipe que resgatou o acervo reuniu o recurso financeiro para pagar a impressão dos mil exemplares do volume 1. Foi um sucesso. Em três meses a edição estava esgotada.
Em 2004 os quatro volumes estavam editados e o volume I na segunda edição. Os direitos autorais foram registrados na Fundação da Biblioteca Nacional para a Federação Espírita do Rio Grande do Sul, com a cedência das organizadoras professoras Eloína da Silva Lopes e Sonia Alcalde.
A Federação Espírita do Rio Grande do Sul detém todos os direitos autorais da Coleção “Conte Mais”.
As histórias, que hoje pertencem à FERGS, estão presentes, ilustrando os planos de aulas da Evangelização Espírita infanto- juvenil das apostilas que formam a coleção 1, 2 e 3 do DIJ/FEB, bem como em outras apostilas didático-pedagógicas do DIJ/FEB, pois foi o trabalho realizado no movimento espírita gaúcho que serviu de base para a evangelização espírita nacional.
Em 2011, 63 anos distantes do 1º de maio de 1948, os números mostram a repercussão desse labor e a sua origem da Espiritualidade Superior, encarregada da tarefa de disseminação da moral evangélica no coração das gerações novas para que a humanidade terrena atinja a era de regeneração e paz tão almejada.
O volume 1 está na 5ª edição, com 11.000 exemplares publicados e comercializados, o volume 2, na 3ª edição com 9.000 exemplares, e o volume 4, atualmente esgotado, na 2ª edição, com 3.600 exemplares.
O volume 1 reúne 78 histórias das quais já foram transformadas em livros ilustrados infantis as seguintes: A Fuga do Zé, O Gatinho Mimoso, O Sonho de Carolina, O Biscoitão Redondo, O Passeio da Estrelinha Azul, A Borboleta Amarela, A Formiga e o Gafanhoto e os Três Amiguinhos. Há 70 histórias a serem transformadas em livros ilustrados infantis. Os livros ilustrados infantis possuem Livro de Atividades para facilitar o trabalho docente.
O volume 2 reúne 64 histórias. A proposta inicial para a organização de livros ilustrados desse volume é reunir em um livro duas ou mais histórias que tratem do mesmo tema moral, com texto maior e menos ilustração, como já ocorreu com o tema Amor à Verdade onde compõem o livro ilustrado as histórias "As Sementes Contaram” e “O Arrependimento de Diego”. Com o tema Caridade e Bondade um novo livro reuniu as histórias “A Casa da Velhinha” e o “Raio de Sol de Duas Pernas”, e com o tema moral sobre o valor da oração “A Pandorga de Sabu” e as “Botas do Carvoeiro”.
Resta um potencial de cerca de mais de 20 temas morais para serem transformados em livros individuais do volume 2.
Os volumes 3 e 4 reúnem mais de 100 histórias, acervo ainda a ser trabalhado na área editorial, levando em conta a faixa etária do público a que se destina.
Muito falta ainda a ser publicado desse projeto de luz que ilumina os caminhos dos espíritos que estão reencarnando para a nova era da humanidade.
A reunião das histórias na coleção “Conte Mais” foi orientação direta de Francisco Spinelli e dos espíritos pioneiros que a convite dele compuseram a equipe do Serviço de Evangelização das Gerações Novas. Francisco Spinelli, junto com seu grupo de trabalho, na espiritualidade continua sendo a mola propulsora desse projeto.
A mensagem da moral evangélica atinge o coração da criança e do jovem, estimulando o desabrochar de suas potencialidades divinas e ajudando a construir uma identidade moral positiva do cidadão da nova era.
Os livros estão chegando nas mãos das crianças e dos jovens, nos lares, nas escolas, propiciando aos pais e educadores material didático-pedagógico da mais alta qualidade, pois atinge a parte mais sensível do ser humano: a emoção e o sentimento. Os pequenos e jovens sentem-se atraídos pela forma prazerosa da literatura, a linguagem simbólica, que desperta a vontade inata, de ser bom, verdadeiro e útil a si e à sociedade.
São 63 anos de construção de uma trajetória de luz para a humanidade. São sementes de luz lançadas no solo fértil da mente das gerações novas.
Texto elaborado pelas professoras Gladis Pedersen de Oliveira, Eloína da Silva Lopes e Marilene Huff.
Bibliografia:
A Reencarnação, Número Especial comemorativo do Cinqüentenário da FERGS – 1971. Porto Alegre: FERGS.
A Reencarnação, nº 431 – 85 anos de História. Porto Alegre: FERGS, 2006.
LOPES, Eloína da Silva; ALCALDE, Sonia. Conte Mais 1: Itens Apresentação e Prefácio. Porto Alegre: Ed. Francisco Spinelli, 2003.
LOPES, Eloina da Silva; ALCALDE, Sonia. Conte Mais 2: Itens Apresentação e Prefácio. Porto Alegre: Ed. Francisco Spinelli, 2003.
LOPES, Eloina da Silva; ALCALDE, Sonia. Conte Mais 3: Itens Apresentação e Prefácio. Porto Alegre: Ed. Francisco Spinelli, 2004.
LOPES, Eloina da Silva; ALCALDE, Sonia. Conte Mais 4: Itens Apresentação e Prefácio. Porto Alegre: Ed. Francisco Spinelli, 2004.
OLIVEIRA, Gladis Pedersen de. A Missão e os Missionários. Porto Alegre: Ed. Francisco Spinelli, 2009.
A origem das histórias que compõem os quatro livros da Coleção “Conte Mais”, organizada pela professora Eloína da Silva Lopes e Sonia Alcalde, remonta ao ano de 1948.
Naquela época a FERGS era presidida pelo Cel. Hélio de Castro, tendo como vice-presidente Francisco Spinelli que, preocupado com a educação moral da criança e do jovem, criou o Serviço de Evangelização das Gerações Novas. Para coordenar esse trabalho convidou a professora Dinah Fagundes que frequentava o I.E. Dias da Cruz, de Porto Alegre, e já evangelizava as crianças que frequentavam a Instituição.
Dinah formou pequeno grupo de trabalhadoras que atuavam na evangelização em suas casas espíritas: Alba Saucedo, do I. E. Amigo Germano, Alcina Taborda Garcia, do Atheneu Espirita Cruzeiro do Sul, Ecy Borba Barbedo, Maria de Lourdes Proença, entre outras pessoas.
O desafio da nova equipe de trabalho da Fergs era:
# organizar os programas para as aulas de evangelização;
#elaborar material didático - pedagógico para servir de suporte para as aulas
# preparar os espíritas adultos, dos centros espíritas, interessados em desempenhar a tarefa de evangelização das gerações novas.
Dona Dinah era experiente professora, bem como Dona Alcina. Dona Alba já era dirigente da área educacional do I.E. Amigo Germano, que atendia crianças carentes e, em breve, as primeiras aulas já estavam planejadas. Em sala de aula era utilizada a história, pois elas sabiam que a linguagem simbólica facilita a compreensão do ensinamento moral de forma amena e prazerosa para a criança, bem como outros recursos didáticos.
O grupo pesquisava todos os recursos da literatura infanto-juvenil já publicados para buscar inspirações. Coleção como “O Mundo da Criança”, a revista “Bem-te-vi” e os clássicos das histórias infanto-juvenis. Dona Dinah foi aluna e admiradora de Malba Tahan, notável contador de histórias, e ela buscava seguir as pegadas de seu mestre.
A 1º de maio de 1948 a equipe do Serviço de Evangelização das Novas Gerações deu a 1ª aula oficial no I.E. Dias da Cruz que amparava considerável número de crianças nas suas dependências. Os adultos candidatos à tarefa de evangelização observavam, sentados no fundo da sala, o desempenho docente das evangelizadoras e a reação dos evangelizandos. O Grupo de educadores repetiu a experiência em outros centros espíritas de Porto Alegre, com o mesmo objetivo. Outras pessoas iam sendo agregadas ao grupo: Alberto Rocha, Cecília Rocha, Zalmino Zimmermann, Anita Zimmermann, Lourdes Proença, Maria Spinelli Varela, Zilá Silva, Lilia Carbonell, Benta Palermo, Olga Marchi, Helio e Odete Burmeister, entre outros.
Em 1966 juntou-se ao grupo a professora Eloína da Silva Lopes, de Bagé, que passou a trabalhar, orientada por Dinah, na Literatura Infanto- Juvenil, bem como a professora Gladis Pedersen, poucos anos depois.
Dona Dinah coordenou a elaboração dos recursos didáticos para os planos de aula por mais de quarenta anos.
Durante esse período, a dedicada evangelizadora permanecia, com sua equipe de assessoramento, todas as quartas-feiras à tarde na sala do DIJ/FERGS, das 14horas às 18h30, atendendo os coordenadores dos ciclos da infância e juventude na preparação das aulas.
O trabalho de criação das histórias era meticuloso. Levava-se em conta o tema moral da aula de evangelização, seus objetivos, a faixa etária dos evangelizandos, seu desenvolvimento psicológico, mental e físico, seus interesses e capacidade de compreensão.
A inspiração dos mentores espirituais da tarefa era intensa e ostensiva. Algumas histórias vinham pela via mediúnica, através da intuição ou da psicografia, nas atividades mediúnicas que os componentes da equipe participavam nas suas casas espíritas. Cada história era analisada, revisada, aperfeiçoada e colocada dentro das regras da gramática e da literatura infanto-juvenil.
A elaboração e seleção das histórias que hoje compõem o Projeto “Conte Mais” era feita dentro dos seguintes critérios:
# fidelidade aos postulados da Doutrina Espírita;
# adequação da linguagem ao nível das experiências dos educandos; #adequação do conteúdo à faixa etária a que se destinava a história, no que diz respeito à extensão, número de personagens, envolvimento do raciocínio concreto ou abstrato;
# exploração correta do elemento fantasia para não criar confusões na mente da criança, estabelecendo conceitos errôneos (fadas, gênios, bruxas, duendes, super-heróis, etc.);
# estar em consonância com os interesses e as emoções do evangelizando;
# apresentar os quatro elementos essenciais da história: introdução, enredo, clímax e conclusão;
# possuir as três características básicas da boa história: sugestão moral, unidade e ação.
As crianças pequenas (faixa etária dos 3 aos 6 anos) são imaginativas, o pensamento é concreto e mágico, são animistas, para elas tudo tem alma, vida. Gostam de histórias que tenham bichinhos, objetos, crianças, e de aventuras no ambiente familiar e comunitário. São as fábulas e os contos que estão reunidos no volume 1 da Coleção “Conte Mais”.
Para a faixa etária 7-8 anos as histórias mesclam situações que ainda exploram a imaginação e a criatividade da criança, com aventuras e peripécias mais de acordo com a vida real. Os personagens apresentam características semelhantes aos pequenos leitores ou ouvintes; eles erram, sofrem as conseqüências de seus atos e corrigem-se. As crianças, através da trama da história, têm oportunidade de educar as suas emoções básicas como o medo, a raiva, a tristeza, a alegria e o afeto. Essas histórias estão reunidas no volume 2 da Coleção Conte Mais.
Para a faixa etária dos 9-10 anos as histórias acompanham o desenvolvimento do pensamento racional dessa fase, são calcados na vida real, cheias de aventuras, de surpresas, suspense, que provocam o autoconhecimento, aceitação do outro, estimulam o gosto pela leitura, pela escrita, pelas boas atitudes e previnem contra a agressividade e violência. As histórias com os temas morais, em ordem alfabética, dessa fase estão reunidas no volume 3 da Coleção “Conte Mais”.
Para a faixa etária a partir dos 11-12 anos e Juventude, em que o desenvolvimento do pensamento racional, abstrato, hipotético-dedutivo é acelerado, quando ocorrem crises emocionais, rebeldia, inconformismo, insatisfação, busca de ídolos externos para servir de modelo de vida, as histórias devem ser verdadeiras, casos reais, biografias edificantes, que mostram superação de dificuldades, conflitos. Os personagens reais vão servir de estímulo e modelo de vida que o jovem vai interiorizar e buscar imitar. Essas histórias estão reunidas no volume 4 do “Conte Mais”.
A ideia de publicar em livro as histórias que faziam parte dos planos de aula da FERGS surgiu na década de 80, quando Dona Dinah ainda estava ativa. Na sua modéstia e humildade ela foi contrária à idéia pois argumentava que muitas histórias tinham sido adaptadas, ou eram muito simples, o trabalho era coletivo. Como ficaria, questionava ela, a questão dos direitos autorais?
Quando Hélio Burmeister estava na presidência da FERGS, no período de 1988 a 1991, e a professora Gladis Pedersen de Oliveira na direção do DIJ/FERGS, as histórias que faziam parte dos planos de aula foram reunidos num acervo, com todo o cuidado para que fosse preservado esse patrimônio dentro da FERGS. A equipe que se desincumbiu dessa tarefa foi composta por Celina Córdova, professora Marilene Huff, Georgeta da Rocha, professora Valeria Chemale Espindola e Maria Inês Alves.
Em 2002, a professora Vilma Darde Ruiz, na direção do DIJ/FERGS, fez um apelo veemente à Diretoria Executiva da FERGS para que tomasse providências para a publicação das histórias já que existia a Editora Francisco Spinelli há quase 50 anos e nunca tinha editado livros, além disso os evangelizadores espíritas do Brasil solicitavam a disponibilização desse acervo para enriquecimento do trabalho da evangelização.
A vice-presidente da FERGS, professora Gladis Pedersen de Oliveira, ficou encarregada pelo presidente da FERGS, Jason de Camargo, de tomar providências nesse sentido.
Foi chamada a professora Eloína da Silva Lopes, residente em Bagé, em julho de 2002 para uma reunião com o DIJ/FERGS e a vice-presidente, para as tratativas da publicação das histórias em livro. Eloina, de posse do acervo das histórias, monta uma equipe em Bagé para ajudá-la, destacando-se Sonia Alcalde que coordenou um grupo de jovens da evangelização para a digitação das mesmas.
Foi um árduo desafio. Cada história foi revisada, a linguagem atualizada, algumas foram reescritas, sempre tendo em vista a faixa etária a que se destinavam, respeitando todas as suas características, e digitalizadas.
Em novembro a professora Eloína informou à professora Vilma como estavam organizando o trabalho. Não poderia ser um livro, havia muitas histórias (mais de 300): seriam organizados 4 volumes por faixa etária e tema moral, em ordem alfabética para facilitar a utilização.
Em fevereiro de 2003 Eloina e Sonia trazem o 1º CD com o volume 1 da Coleção Conte Mais pronto para ser impresso. Na ocasião foram feitos vários orçamentos gráficos e foi o escolhido o mais em conta.
O grande desafio era a impressão, pois não havia recurso financeiro para tal. Na época a FERGS não tinha dinheiro para cobrir o custo da impressão. A própria equipe que resgatou o acervo reuniu o recurso financeiro para pagar a impressão dos mil exemplares do volume 1. Foi um sucesso. Em três meses a edição estava esgotada.
Em 2004 os quatro volumes estavam editados e o volume I na segunda edição. Os direitos autorais foram registrados na Fundação da Biblioteca Nacional para a Federação Espírita do Rio Grande do Sul, com a cedência das organizadoras professoras Eloína da Silva Lopes e Sonia Alcalde.
A Federação Espírita do Rio Grande do Sul detém todos os direitos autorais da Coleção “Conte Mais”.
As histórias, que hoje pertencem à FERGS, estão presentes, ilustrando os planos de aulas da Evangelização Espírita infanto- juvenil das apostilas que formam a coleção 1, 2 e 3 do DIJ/FEB, bem como em outras apostilas didático-pedagógicas do DIJ/FEB, pois foi o trabalho realizado no movimento espírita gaúcho que serviu de base para a evangelização espírita nacional.
Em 2011, 63 anos distantes do 1º de maio de 1948, os números mostram a repercussão desse labor e a sua origem da Espiritualidade Superior, encarregada da tarefa de disseminação da moral evangélica no coração das gerações novas para que a humanidade terrena atinja a era de regeneração e paz tão almejada.
O volume 1 está na 5ª edição, com 11.000 exemplares publicados e comercializados, o volume 2, na 3ª edição com 9.000 exemplares, e o volume 4, atualmente esgotado, na 2ª edição, com 3.600 exemplares.
O volume 1 reúne 78 histórias das quais já foram transformadas em livros ilustrados infantis as seguintes: A Fuga do Zé, O Gatinho Mimoso, O Sonho de Carolina, O Biscoitão Redondo, O Passeio da Estrelinha Azul, A Borboleta Amarela, A Formiga e o Gafanhoto e os Três Amiguinhos. Há 70 histórias a serem transformadas em livros ilustrados infantis. Os livros ilustrados infantis possuem Livro de Atividades para facilitar o trabalho docente.
O volume 2 reúne 64 histórias. A proposta inicial para a organização de livros ilustrados desse volume é reunir em um livro duas ou mais histórias que tratem do mesmo tema moral, com texto maior e menos ilustração, como já ocorreu com o tema Amor à Verdade onde compõem o livro ilustrado as histórias "As Sementes Contaram” e “O Arrependimento de Diego”. Com o tema Caridade e Bondade um novo livro reuniu as histórias “A Casa da Velhinha” e o “Raio de Sol de Duas Pernas”, e com o tema moral sobre o valor da oração “A Pandorga de Sabu” e as “Botas do Carvoeiro”.
Resta um potencial de cerca de mais de 20 temas morais para serem transformados em livros individuais do volume 2.
Os volumes 3 e 4 reúnem mais de 100 histórias, acervo ainda a ser trabalhado na área editorial, levando em conta a faixa etária do público a que se destina.
Muito falta ainda a ser publicado desse projeto de luz que ilumina os caminhos dos espíritos que estão reencarnando para a nova era da humanidade.
A reunião das histórias na coleção “Conte Mais” foi orientação direta de Francisco Spinelli e dos espíritos pioneiros que a convite dele compuseram a equipe do Serviço de Evangelização das Gerações Novas. Francisco Spinelli, junto com seu grupo de trabalho, na espiritualidade continua sendo a mola propulsora desse projeto.
A mensagem da moral evangélica atinge o coração da criança e do jovem, estimulando o desabrochar de suas potencialidades divinas e ajudando a construir uma identidade moral positiva do cidadão da nova era.
Os livros estão chegando nas mãos das crianças e dos jovens, nos lares, nas escolas, propiciando aos pais e educadores material didático-pedagógico da mais alta qualidade, pois atinge a parte mais sensível do ser humano: a emoção e o sentimento. Os pequenos e jovens sentem-se atraídos pela forma prazerosa da literatura, a linguagem simbólica, que desperta a vontade inata, de ser bom, verdadeiro e útil a si e à sociedade.
São 63 anos de construção de uma trajetória de luz para a humanidade. São sementes de luz lançadas no solo fértil da mente das gerações novas.
Texto elaborado pelas professoras Gladis Pedersen de Oliveira, Eloína da Silva Lopes e Marilene Huff.
Bibliografia:
A Reencarnação, Número Especial comemorativo do Cinqüentenário da FERGS – 1971. Porto Alegre: FERGS.
A Reencarnação, nº 431 – 85 anos de História. Porto Alegre: FERGS, 2006.
LOPES, Eloína da Silva; ALCALDE, Sonia. Conte Mais 1: Itens Apresentação e Prefácio. Porto Alegre: Ed. Francisco Spinelli, 2003.
LOPES, Eloina da Silva; ALCALDE, Sonia. Conte Mais 2: Itens Apresentação e Prefácio. Porto Alegre: Ed. Francisco Spinelli, 2003.
LOPES, Eloina da Silva; ALCALDE, Sonia. Conte Mais 3: Itens Apresentação e Prefácio. Porto Alegre: Ed. Francisco Spinelli, 2004.
LOPES, Eloina da Silva; ALCALDE, Sonia. Conte Mais 4: Itens Apresentação e Prefácio. Porto Alegre: Ed. Francisco Spinelli, 2004.
OLIVEIRA, Gladis Pedersen de. A Missão e os Missionários. Porto Alegre: Ed. Francisco Spinelli, 2009.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
POESIA: SIMBOLISMO DE PÁTRIA
Clareia o dia e um galo canta austero,
um quero-quero alça vôo em saudação
e o gaúcho que saltou com a boieira,
se encontra à beira do velho fogo-de-chão.
um quero-quero alça vôo em saudação
e o gaúcho que saltou com a boieira,
se encontra à beira do velho fogo-de-chão.
Tirar o freio com a água da cacimba,
sai a rebimba antes da lida campeira,
depois a erva num chimarrão topetudo
e um guerrudo com o café de chaleira.
sai a rebimba antes da lida campeira,
depois a erva num chimarrão topetudo
e um guerrudo com o café de chaleira.
Sobra cavalo pra cantar este Rio Grande,
por onde ande o gaúcho sempre vence;
leva no peito o orgulho do Brasão
e o coração entoa o Hino rio-grandense.
Com a Bandeira tricolor ruflando ao vento,
o sentimento de civismo aponta a trilha
e o simbolismo de Pátria que se inflama
arde na chama da Semana Farroupilha.
Com o cavalo crioulo e o cusco parceiro,
o tempo inteiro a lealdade se destaca;
para sustança um churrasco assadito,
depois um pito na palha alisada à faca.
o tempo inteiro a lealdade se destaca;
para sustança um churrasco assadito,
depois um pito na palha alisada à faca.
A canha pura ameniza toda a ânsia,
galpão de estância é castelo e fortaleza,
para a maleza do organismo uma macela
e para a bela a Flor Brinco de Princesa.
Cândido Adalberto de Bastos Brasil,
Presidente da Estância da Poesia Crioula.
Presidente da Estância da Poesia Crioula.
terça-feira, 7 de junho de 2011
PENSAMENTO DO DIA
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Parabéns Gilberto Monteiro
O SESC está promovendo shows cujo tema é Sotaques do Fole a regionalidade do sul e o artista escolhido foi Gilberto Monteiro considerado o maior expoente da gaita. As apresentações estão sendo realizadas em diversas cidades do RGS. Ao todo serão 56 cidades visitadas além do RGS, SC, PR, SP e RJ. Neste dia 02/06 , às 20 hrs. pontualmente Gilberto realizou o show em Porto Alegre , acompanhado de Eduardo no vilolão e Fernando na percussão. Além de suas músicas , foram tocadas o Chote laranjinha, Os oio da velha, diversas músicas do Tio Bília, O negro da gaita. Gilberto muito feliz , recordou de momentos de sua infância quando aos 5 anos seu pai lhe deu uma gaita e ele começou a tocar. No final quando os últimos acordes foram tocados o público aplaudiu de pé, deixando Gilberto emocionado. Após o término do show aproveitamos para cumprimentá-lo e tirar fotos.
Valeu Gilberto.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
ESTÂNCIA DA POESIA CRIOULA
Encerra no 04 de junho de 2011 as inscrições ao VII Concurso de Trova Gauchesca José Barros de Vasconcellos e do Concurso Literário Cristóvão Pereira de Abreu. Maiores informações na Estância da Poesia Crioula - EPC, rua Duque de Caxias, 1525, conj. 49/D, Centro de Porto Alegre.
Assinar:
Postagens (Atom)