domingo, 29 de janeiro de 2012

O TEMPO

"Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz". -

Paulo (Romanos, 14:6)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.

Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam

que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.

Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante

presunção.

Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que

todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura

não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em

favor de seu aperfeiçoamento espiritual.

É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo

estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?

Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que

muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda

parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.

A velha expressão popular "matar o tempo" reflete a inconsciência

vulgar, nesse sentido.

Nos mais obscuros recantos da Terra, há criatura exterminando

possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação,

é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.

Os interesses imediatistas do mundo clamam que o "tempo é dinheiro",

para, em seguida, reccomeçarem todas as obras incompletas na esteira das

reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem

e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na

conquista da experiência.

Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da

oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos

séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Emmanuel, do livro Caminho, Verdade e Vida.


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