terça-feira, 23 de agosto de 2011

Coleção Conte Mais volume 4



A coleção Conte Mais (volumes 1, 2, 3 e 4) está com visual novo.Gostaria de destacar o volume 4 que é destinado para a juventude, reúne 15 temas morais apresentando 60 histórias verídicas. Uma das histórias é de Madre Tereza de Calcutá, que no próximo dia 26 de agosto 2011 estaria complentando 101 anos se estive entre nos ainda. Foi um exemplo de vida.


Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu em Skoplje, Albânia, em 26 de agosto de 1910, numa família católica. Na mãe chamava-se Rosa e o pai Nicolau. Foi educada numa escola pública. Aos nove anos ficou órfã de pai, que morreu lutando nos conflitos étnicos da região. A mãe foi obrigada a assumir a manutenção da família.
Agnes tinha uma voz muito bonita e tornou-se solista do coro da Igreja católica de sua aldeia.
Determinada a seguir sua vocação religiosa, Agnes ingressou na Congregação Mariana. Em setembro de 1928m ingressou na casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, em Dublin, na Irlanda. De lá partiu para a cidade de Darjeeling, na Índia, onde as irmãs de Loreto tinham um colégio, em 1931. Lá fez noviciado e finalmente fez os votos de obediência, pobreza e castidade, tomando o nome de Tereza.
De Darjeeling, Teresa foi para Calcutá, onde viveu como religiosa e foi professora de história e geografia no Colégio Santa Maria, único colégio católico para meninas ricas da cidade de Calcutá. O contraste com a pobreza á sua volta era muito grande.
Em setembro de 1946, durante uma viagem de trem, ao noviciado do Himalaia, Madre Tereza ouviu um chamado interior que a incitou a abandonar o convento de Loreto, em Calcutá, e passar a viver entre os pobres. Em 1948, autorizada pelo Papa Pio XII, Teresa foi “viver só, fora do claustro, tendo Deus como único protetor e guia, no meio dos mais pobres de Calcutá”. Em dezembro do mesmo ano, conseguiu a nacionalidade indiana e fez um breve curso de enfermagem para melhor ajudar os necessitados.
Madre Tereza ficava impressionada com a imensa população pobre de Calcutá, que vivia em bairros de lata, sem nenhum saneamento. Todas as noites morriam muitos famintos pelas ruas. Na manhã seguinte os corpos eram lançados dentro do carro de limpeza pública como se fossem lixo. Ela não conseguia habituar-se a ver diariamente pessoas esqueléticas morrendo de fome ou pedindo esmolas pelas ruas.
Após obter a nacionalidade indiana foi viver num bairro imundo, reuniu cinco crianças e começou a dar aulas, dez dias após já eram 50 crianças, junto com alfabeto ela dava lições de higiene e moral. Visitava os abrigos de pobres levando donativos recolhidos do povo, palavras amigas e duas mãos sempre prestativas para o trabalho. Passou a ser reconhecida e amada pelos desvalidos que junto a ela reencontravam a esperança.
Em 1950 Madre Tereza fundou uma congregação de religiosas, em Calcutá, com o objetivo de atender os doentes e moribundos recolhidos da rua. As religiosas abriram escolas e visitavam os bairros de lata. Em agosto de 1952, abriram o primeiro lar infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e a congregação liderada pela missionária expandia-se pela Índia e por todo o mundo.
A mãe dos pobres, como era conhecida Madre Tereza foi agraciada com muitas condecorações e homenagens em várias partes do mundo. Em outubro de 1979 recebeu em Oslo, Noruega, o Prêmio Nobel da Paz, quando, quebrando o rígido protocolo da solenidade recebeu o prêmio em “nome dos pobres”, solicitando que o tradicional banquete servido fosse cancelado e o dinheiro transformado em alimento aos famintos.
Em 5 de outubro de 1997 morreu de uma parada cardíaca. Seu corpo permaneceu por uma semana na Igreja de São Tomé, em Calcutá, onde uma fila de quilômetros formava-se, dias a fio, de pessoas que ela ajudava na Índia. O corpo da “mãe dos pobres” foi transportado pelo mesmo veículo que transportara o corpo de Mahatma Gandhi, em 1948, no cortejo fúnebre, seguido por milhares de pessoas.

“A maior de todas as doenças atuais é o sentimento que a pessoa tem de ser indesejada, de estar abandonada e relegada ao esquecimento por todos. O maior de todos os males é a falta de amor e a terrível indiferença para com o nosso semelhante.”
(Madre Tereza)


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